segunda-feira, 30 de maio de 2011

SOL NASCENTE

Ciclista sobe ladeira do sol que não nasceu

A preguiça de trocar o aconchego do ninho pelo desafio de conhecer a Ladeira do Sol Nascente levou 24 ciclistas a participar do passeio longo do APS, nesse domingo 29 de maio. Debaixo da maior chuva e encarando os mais variados tipos de terreno, o grupo constatou a veracidade da história - é difícil ficar em pé sem ameaçar o equilíbrio corporal (rssssssss). Milton, sabe quem é Milton?, caiu! Da bicicleta, não. Parecia mais um patinador deslizando pra trás (rssssss). Apenas o bem chegado visitante Rogério Valença conseguiu o feito. Também, dizem as fofocas, treinou a semana toda só pra atingir bonitinho o alto. A ladeira do sol que não nasceu tem uma pecualiaridade - uma calçada lateral, de largos batentes, pra ajudar o ir e vir do povo da região.

Disposto, no entanto, a cruzar Recife, Olinda, Camaragibe e Paulista, o grupo seguiu adiante e pegou Mumbeca. A ex-estrada enlameada e cheia de buracos é, hoje, a PE 016, um tapete lisinho, lisinho. Sem acostamento, calçada ou proteção pro pedestre, Mumbeca virou pista de corrida pra carros e motos. Coitado do ciclista, espremido entre a atenção redobrada e o desfrute da nova estrada. O pessoal já estava doido pra dar de cara com o bar de Biu Mariano, o famoso Sardinha, que aceita ser chamado por qualquer nome de peixe, menos "Piranha" (rsssss). Barriga forrada pela macaxeira, chegou a hora da melhor parte do passeio: ladeiras de barro vermelho e escorregadio, enoooormes poças de lama, mata, cheirinho de eucalípto no ar, misturado a fedorzinho de cocô de vaca, no chão. O passeio foi uma estripulia, muita diversão.


Tanta chuva, tanta que o passeio quaaaaase fica sem fotos, embora Ricardo Nogueira ainda tenha se arriscado a uns cliques e filmagens com o chique celular. Às vezes, ele até transforma o aparelho numa espécie de engenhoca acoplada ao capacete, flagrando as próprias quedas (rsssss). Não foi o caso nesse domingo 29 de maio, quando o toró era tão forte que doía na cabeça através do capacete (oh, mentira cabeluda)! Os 61 quilômetros registraram três ciclistas com cãimbra, quatro quebras e só a queda patinante de Milton (risssss). Os anjos da vez atendem pelos nomes de Herick, João Paulo e Daniel.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

ABRASADOR

APS aprecia Sol Nascente

Ooooom (mantra), ooooom, oooom! Mentalize a cena: você dirigindo o carro e, de repente, os cd`s alojados na caixa apropriada do veículo começam a se inclinar, pra trás, em efeito dominó. Fique zen, não se trata de nenhum fato extrafísico ou ilusão de ótica. Isso é normal quando se sobe a Ladeira do Sol Nascente. Pelo menos foi o que ocorreu (juro de pés juntos) durante o reconhecimento do percurso do passeio do próximo dia 29, último domingo do mês. O nome já diz tudo, Ladeira do Sol Nascente. Alta pra caramba, pode-se dizer que é a "mãe" da Ladeira do Giz, aquela em Olinda que só um ciclista chegou ao topo pedalando. Se você é impressionável, não se preocupe, relaxe, nada é competição no APS - você pedala, empurra, descansa e usa de toda criatividade pra chegar em cima.

Lá pros lados de Águas Compridas, também em Olinda, a pedalada à Ladeira do Sol Nascente vai exigir um esforço considerável dos ciclistas. Por isso, organização e atenção são fundamentais na hora da difícil travessia, de trânsito intenso, entre BR e PE`s. Fundamental também é manter o bom humor, marca registrada do APS, que é pra enfrentar a chuva ou o sol que se disponha a ocorrer nos cerca de 50 quilômetros ida/volta. Propiciando áreas urbana e rural, o APS pede cuidado nas descidas de ladeiras. A estrada de Mumbeca é um dos trechos que merece atenção redobrada. Hoje denominada PE 16, Mumbeca está quase toda asfaltada, mas não dispõe de acostamento. Ali, gente, dois a dois, de verdade. Nada de esquecer essa recomendação e fazer fila tripla, quádrupla, quíntupla (rssssss). Tô rindo só pra descontrair, viu? A habitual paradinha tem macaxeira com Sardinha.


domingo, 22 de maio de 2011

PAJARACA

Pedalada reúne 75 ciclistas

Passeio bom nunca se repete, renova-se por caminhos, atrativos e situações diferentes. Assim foi o Peixe Porco em Pajaraca, nesse domingo de sol, 22 de maio, com a participação de 75 ciclistas. Como disse um amigo ao lado, "tudo na paz e alegria". E então? Foi um tal de subir e descer ladeiras sinuosas do Alto de Santa Isabel, em Casa Amarela, só pra começar o dia. Uma das surpresas - que todo mundo gostou - foi a descida que leva ao bairro do Monteiro. Na sequência, Dois Irmãos, Sítio dos Pintos, Sítio Sapucaia e a passagem pelo Vale do Amanhecer (pra quem notou) abriram as portas da dificuldade: descer a ladeira que o APS alegremente apelidou de "Porco", tudo por causa do excesso de lama encontrado ali desde a primeira vez que se fez o percurso. Falando sério, quase não tem mais lama, só muita erosão, embora a adrenalina estivesse garantida, principalmente a quem tentou zerar a descida. O que surpreendeu, se você não viu as fotos do reconhecimento do percurso, foi a casa de "Peixe", que está numa penúria total. Sem a água proveniente dos charcos da redondeza, o lugar está apinhado de metralha, ninguém sabe vinda de onde (rsssss).

E assim chegou a hora do lanche no bar de Pajaraca. Minha gente, o povo sentou, pediu e comeu. A acolhida de Cleonice foi 10. Tudo conforme previamente combinado, o "lanchinho básico" já estava pronto. Claro que nem todos se fartam, alguns dormem, outros enchem a mochila com a acerola do vizinho e outros ficam só passeando, de mesa em mesa, aproveitando pra botar a conversa em dia. O problema é só se despedir, embora com a promessa de voltar a um lugar que sabe receber tão bem. Localizado em Camaragibe, o bar de Pajaraca serve comidas típicas da região, incluindo guiné à cabidela com fava. Pra completar os 25 quilômetros de percurso, o grupo subiu mais uma ladeira, circulou pela Caxangá, Parque de Santana e, finalmente, Parque da Jaqueira. Sim, antes que esqueça, o grupo fez a estreia da camisa 2011.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PEIXE PORCO

Peixe e Porco vão ao Pajaraca

Quem se lembra do passeio Peixe e Porco, duas vezes realizado pelo APS, tem ótimas recordações: daquela travessia com água quaaaaase cobrindo os pneus das bikes; da trilha íngreme, escorregadiamente (rsss) lamacenta, cheia de buracos e estreita pra indiano nenhum botar defeito. Na primeira agenda do Peixe e Porco, o ciclista pode escolher entre seguir pela água ou subir a ladeira em que os pés literalmente atolavam. O grupo se dividiu pra voltar a se encontrar pouco mais adiante. Da segunda vez, embora programados os dois trechos, o grupo deu 100% preferência a Peixe. Que gritaria, viu, quando um atravessava aquele enorme trecho de água empoçada, os outros ficavam rogando praga; "Caiu", "caiu", "Eita, vai cair". Mui amigos!

Agora, chegou a oportunidade de repetir o passeio pela terceira vez. Domingo, 22 de maio, esteja pronto, às 8h, na Jaqueira, pra (re)viver os momentos responsáveis por muita brincadeira entre os participantes. São 30 quilômetros de saudável diversão. Só tem uma diferença em relação aos anteriores: a água de Peixe diminuiu e virou pocinhas contornáveis, e a lama de Porco nem está tão lamacenta assim. Pelo menos ontem (quarta 18 de maio), quando o APS fez o rerereconhecimento (rsssss) do terreno, a situação era essa, meio tranquila. O apoio vai ser num bar chamado Pajaraca. O segredo de lá é uma macaxeira...huuuuuum, mas é melhor nem espalhar pra essa turma.

Divulgado o passeio, é chegada a hora das recomendações. Bike revisada, capacete, luvas, câmera de ar reserva pra não deixar você na mão, filtro solar mesmo que chovendo, água pra hidratar. O passeio é misto - urbano e rural. Trechos sem pavimentação, algumas subidas pra não perder a prática (rsssss). Bom Peixe, bom Porco. Sim, pra quem não sabe, o título do passeio é decorrente da escolha que o grupo teve que fazer na primeira vez que fez o percurso. Quem foi pela água, denominou-se Peixe; quem foi pela lama, denominou-se Porco. Mas acredite, como a vida é dos mais sabidos (rsssss), teve gente que foi e voltou pela água rapidinho e seguiu atrás de quem preferiu a lama.

domingo, 15 de maio de 2011

PARQUE HISTÓRICO

APS brilha em dia sem sol

Ruas alagadas, buracos, trânsito intenso, avenidas em obras e ausência de sol. Nada disso tirou o brilho da pedalada que o APS fez, nesse domingo 15 de maio, ao Parque Histórico dos Guararapes, em Jaboatão. Foram 38 quilômetros e 38 ciclistas. Até a Imbiribeira, Roberta reinou sozinha entre uma maioria quase absoluta de homens, mas terminou perdendo a hegemonia quando Elvira aderiu ao grupo no meio do caminho. Grupo pequeno, facilidade para desenvolvimento de ritmo, sem registro de ocorrência, o APS fez o percurso ida/volta sem qualquer parada imprevista. Aproveitou o ganho de tempo para apreciar os montes da Ferradura, Oitizeiro e Telégrafo, onde se conta parte da história de Pernambuco. Lá de cima, a visão panorâmica é perfeita. Céu e mar se encaixam, enquanto altos e modernos edifícios na orla contrastam com as residências nativas e a secular Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, localizadas na imensa área descampada onde, em mil seiscentos e lá vai o tempo (rsssss), ocorreram batalhas entre portugueses e holandeses.

O primeiro descanso foi no mirante André Vidal de Negreiros, de abril de 2006, onde o pessoal aproveitou o registro fotográfico. Até lá, o tempo chuvoso praticamente negou todas as tentativas de boas imagens. Vamos, gente, corre, corre...vamos logo, enquanto não chove, vem, vamos fazer fotos (rsssssss). Outra leva de fotos foi feita na segunda parada, aquela do lanche básico, quando o APS aproveita pra mostrar porque tem a fama de "comilão". A tapioca e o milho cozido, que delícias. Tapioca regional e tradicional, sem misturas modernas de doce de goiaba, banana, ovo frito, doce de leite, catupiry e mais o "diabo a quatro", como se diz popularmente. O único problema nessa hora é que muita tapioca e milho foram engolidos às pressas, tudo pra haver tempo de
passar no outro mirante, onde o Exército mantém uma enorme maquete com a reprodução das batalhas dos Guararapes. Novas fotos, novas poses e novidade pra muita gente que nunca subiu os morros.

Pronto, minha gente, "vambora"? Legal, hein, a presença de novatos como Joaquim, Alexandre, Lailton, Filipe. Sim, ainda a de Elvira que ficou conhecida como "Elvira do Ipiranga às margens plácidas..."(brincadeirinha de Diógenes, em dia de visita histórica - rssssss). Um dos destaques do passeio foi a enorme bandeira do Sport que Daniel atrelou à bike. A bandeira dançava ao vento, enquanto Daniel recebia adesão ou vaias. O fato é que a bandeira fez sucesso e não causou nenhum problema. Torcedores do Leão aplaudiam; oposicionistas faziam graça; e Daniel... bem, pedalava risonho e ansioso, claro! (rsssssssss).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

JABOATÃO

Subindo os Montes

Finalmente, depois de tanta expectativa, chega a vez dos Montes Guararapes, aquele lugar historicamente lindo (rsssss), que mobiliza tanto ciclista em dia de passeio marcado. "Tanto ciclista" só não, mas tanta gente de dentro e de fora da cidade, do estado, do país. Agendado mesmo - próximo domingo, dia 15 de maio, saindo às 8h, do Parque da Jaqueira. Cerca de 35 quilômetros ida/volta e muita coisa bonita pra curtir: as ladeiras que dão para os morros da Ferradura, Oitizeiro e Telégrafo; a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, no topo da Ferradura; as pitombeiras, de frutinha ácida; o muito simpático povo nativo; e o mirante, de onde se pode apreciar toda a orla jaboatonense (nome grande, né - rissss?).

Pra chegar lá, no entanto, e pra voltar com tudo em ordem, é preciso tomar cuidado e manter-se atento, afinal a época é chuvosa, a buraqueira transforma o trânsito num caos e a estrada principal está em obras. Passando do Aeroporto dos Guararapes, o estreitamento de pista merece atenção. É importante não pedalar nas calçadas (leia ao lado) e não se espremer entre os carros, sejam eles de pequeno ou grande porte. Descer ladeiras no embalo pode ser gostoso, mas não é aconselhável, principalmente em dia de chuva. Utilize os freios e não abra mão da cautela. Lembre-se de revisar a bike e de ter sempre uma câmara de ar sobressalente. Use luvas e não esqueça o capacete em casa. Ótimo passeio!

domingo, 8 de maio de 2011

BOLA CHEIA

Grupo acerta no faro

APS aborta plano A, aciona plano B e transforma pedalada num dos melhores passeios do grupo. Só no faro! Assim, como quem não quer nada, mas ganha tudo, inclusive a satisfação do pequeno grupo que se arriscou a levantar da cama quentinha num dia chuvoso de quaaaaaase inverno brabo. Com cara de preguiça, o pessoal saiu da Jaqueira às 8h, não sem antes entregar o vale-revisão e o vale-foto a duas representantes femini
nas, em comemoração ao Dia das Mães. E lá se foi o APS, perninhas cansadas, boquinhas bocejantes, uaaaaaau, que sono! Passou pela Torre, Iputinga, Cidade Universitária. Foi aí que o coração começou a esquentar e a musculatura a corresponder simultaneamente. Enfim, o grupo saía da moleza e dava vez ao jeitinho apessiano de ser (rsssssss). Dezenove pessoas fizeram as primeiras poses, em perfeita sintonia, no laguinho do Cavouco, do campus universitário federal. Laguinho é só maneira de dizer e lembrar os tempos de seca. Agora, é riachão, invadiu praça, inundou grama e transformou mesas e bancos em ilhas isoladas, logo invadidas pelos ciclistas. Milton virou budista, Yara tirou um cochilo de garoa e ainda trouxe o jacaré do Cavouco na sola do tênis.

Passagem rápida pelo
campus, chegou a vez da água de coco na praça da Várzea, com direito a espetinho de fumaça de asinha. Ui! Foi aí que o povo começou a pensar que o passeio estava terminando. Menino, que engano. Foi um tal de entrar e sair em ruelas, vielas, poças, lama e buracos da Nova Caxangá, Dois Irmãos, Serra Pelada, Apipucos, Monteiro, Poço da Panela, Santana e Jaqueira. Como nem tudo é perfeito, o rio Capibaribe continua imundo; os buracos do Recife dão cria; a lama é desagradável a quem convive com ela. Pelos altos e baixos, o passeio foi uma caixinha de surpresa. Sim, gente! Por falar em surpresa, havia um caminhão em frente ao Parque da Jaqueira, em comemoração aos 125 anos da Coca Cola. Bastava apertar um botão bem grande e você era contemplado com uma latinha de coca e um boné de aniversário ou então com um pirulitão bem coloridão e grandão (rssssss).

quarta-feira, 4 de maio de 2011

DESAPARECIDAS

Onde estavam as virgens?

Três virgens apessianas desapareceram durante a Semana Santa. Preocupada, a coordenação contratou os mais famosos detetives internacionais. Somente no dia 30 de abril é que as danadinhas deram sinal de vida, em montagem fotográfica de Tomaz Lemos. Foram localizadas no Palácio de Buckingham (rsssss), em pose com a famnília real. Os modelitos usados pelas três donzelas deixaram muita socialite se mordendo de inveja (rssssss).

domingo, 1 de maio de 2011

PRIMEIRO DE MAIO

Pedal e frutas no domingo APS

Um percurso pequeno, porém cheio de charme. Foi assim que o APS pedalou nesse domingo primeiro de maio, atendendo convite de Mauro Melo e Sérgio Goró, em comemoração ao Dia do Trabalhador brasileiro. Ativistas em prol de uma orla digna da beleza olindense, Mauro e Sérgio receberam os 66 ciclistas com uma mesa de frutas regionais. Mamão, jaca, melancia, banana e laranja, adornadas por palhas de coqueiro, estavam ali ao sabor de cada um. Os dois também promoveram uma competição a nado no trecho Bairro Novo / Casa Caiada. Com maioria acima de 50 anos, os participantes da prova deram show de vitalidade, mas o APS não chegou a tempo de conferir a premiação aos vencedores (ler "NOTAS" acima). Duas baixas de pneus e uma folga de guidon determinaram o pequeno mas decisivo atraso. As ocorrências, no entanto, foram resolvidas sem maiores dificuldades.

O dia nublado e sem chuva permitiu uma pedalada pra lá de tranquila. O APS saiu às 8h, da Jaqueira. O trajeto de ida foi simples, fazendo da Avenida Agamenon Magalhães o caminho mais perto para a orla. Na passagem, o Fortim do Queijo - ponto turístico e histórico de Olinda - começava os primeiros acordes da variada programação municipal pelo Dia do Trabalhador. Mais adiante, uma concentração evangélica distribuía água e folhetos com mensagens religiosas. O APS foi saudado com animação, retribuindo com sua costumeira e conhecida simpatia. Depois disso, era chegada a hora do piquenique. Muitíssimo bem instalado no quiosque de Goró, e já com a barriguinha de ciclista cheia de suculentas frutas, a dificuldade foi se despedir da equipe que tratou o APS tão bem. Precisando queimar os açúcares naturais (rssssss), a volta tinha mesmo que ser por ladeiras. Entre ruas, avenidas e viadutos, o sobe e desce mais gostoso foi no acesso ao terminal da PE 15. Ufa, seu guia, que maldade boa (rssssss)!