domingo, 29 de julho de 2012

CUIEIRAS

Longo de julho arrasa quarteirão


Radicalíssimo, o longão de 29 de julho foi massa. Deixou todo mundo quebrado, moído, mas em paz com a consciência - pecados pagos (rsssss). Dos 83, oito desistiram e um desses voltou em teimosia (rssss). Completou o percurso de 78km, mas a essa hora deve estar numa bacia de água morna, levando compressa, talvez com sal, que é pra num deixar vestígio de pecado (rssss). O outro já admitiu que está em processo de regeneração corporal. De uma forma ou de outra, cada qual no seu estilo, está tudo "cuieirado" (rssssss). Apesar do grande número de ciclistas, o APS manteve um bom rítmo, quebrado apenas nos imprevistos das duas quedas e quatro quebras. O tempo ajudou, a chuva na mata foi o "10" e, como já era de se esperar, o ciclista se esbaldou na comida de dona Birra. O nome dela é Severina, apelidada de Biu, terminou sendo a Birra do marido (rssssss). Cozinheira de mão cheia, fartou o pessoal com o que há de melhor na gastronomia do mar. De barriga cheia e bucho pesado, apenas os mais afoitos utilizaram frágeis botes para a travessia do rio Timbó. A maioria preferiu a segurança da balsa. Teve até bicicleta vestida com colete salva-vidas (rsssss).  O APS saiu da Jaqueira às 7h. Muitos novatos, perfeitamente à vontade, mostraram que também são bons de boca e não ficam atrás do apessiano no quesito frutas. Banana, laranja, melancia, abacaxi, quase tudo consumido no mercado públicio de Abreu e Lima, primeira parada programada do longão. Estavam só repondo as energias gastas até então. Ainda viriam outras ladeiras, porteiras pra passar em fila indiana e estradões de barro. A chuva amenizou as dificuldades na areia fofa, principalmente para quem usava bicicleta com pneus finos. O APS estava de volta à Jaqueira eram mais de três horas da tarde. Nem houve tempo pra aproveitar o banho de bica no Encontro das Águas. Att: fotos "roubadas" do face de Luciano. As do APS, o vírus "comeu" (rsssss).


CUIEIRAS

AGUARDE, EDITANDO TEXTO

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CUIEIRAS

Longo de julho vai a Igarassu

No próximo domingo, dia 29 de julho, o APS sai do Parque da Jaqueira às 7h da manhã, em ponto. O destino é o povoado de Cuieiras, em Igarassu. PE e BR esperam o ciclista até entrar na estrada de barro que dá acesso à pequena comunidade. Na ida, uma parada programada no mercado das frutas, em Cruz de Rebouças, onde se pode comprar banana, melancia, laranja cravo, pinha, abacaxi e outras guloseimas saudáveis. É bom repor líquido na garrafinha. Com chuva ou sol, o negócio vai esquentar e é bom se prevenir da sede. São mais de 70 quilômetros, confirmados nessa quarta 25 de julho, durante  reconhecimento de percurso. A estrada de barro tem trechos de areia solta que podem complicar a pedalada em speed. Mas se você tem prática, vamos em frente que atrás vem gente (rssssss). O estradão, às margens de resquícios de mata atlântica, é um visual agradável aos olhos e sentidos. Durante o percurso, curta a sombra proprocionada pela copa das árvores, curta os animais, do gado ao urubu (rsssss) e se sente no tosco banco de madeira do bar de dona Birra, que tem chuveirão. Peça  frutos do mar, como peixe e sururu, além de galinha, arrumadinho, água de coco. A recomendação é a mesma: bucho muito cheio atrapalha a digestão.


A partir dessa etapa, o APS ainda mais tem mais estrada pela frente, até se deparar com o açude Encontro das Águas onde, dizem, é possível tomar banho. Se for, aproveite porque saindo de lá o caminho se faz de ladeiras em paralelepípedos. Sobe, desce, ufa, força, chuuuuta. Pedalar faz bem, mesmo quando o ciclista troca a bike pela balsa ou pelo bote, só por alguns instantes, pra atravessar o Canal de Sta. Cruz que dá acesso ao município de Paulista, por onde se pega o caminho de volta. A travessia de balsa custa R$ 3 (três reais) por ciclista com bicicleta. É mais cômodo. A travessia de bote custa R$ 2 (dois reais) por ciclista com sua respectiva bici. É mais aventuresco. O bote tem lugar pra quatro pessoas e quatro magrelas. É bom dividir o peso. Já pensou três pesados com um peso pena? Afunda, né Zena? Quando todo mundo já estiver do outro lado, é bom testar a musculatura das penas. Pela frente, algumas ladeiras "pra encurtar caminho" (rsssssss), Esteja atento à descida da Mirueira. Foi lá que Diógenes quase se arromba todo, só por teimosia. No mais, as recomendações tradiconais e necessárias. Revise a bike, leve câmara de ar sobressalente, use cacacete e luvas, é bom manter as duas mãos segurandoo guidon. Divirta-se e bom passeio.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Convivendo com o trânsito

O velho e bom trânsito de domingo não existe mais. O APS constatou o fato nesse dia 22 de julho, entre 8h e meio-dia, quando realizou uma pedalada totalmente urbana, enfrentando largas e longas avenidas, viadutos e pontes que constituem a malha viária recifense. Intransigentes e apressados - nem todos, claro - os motoristas nem parecem perceber a velocidade que imprimem ao passar por ciclistas e pedestres. O vácuo provocado pelo deslocamento do veículo é de fazer tremer e temer. Insistentes e estridentes, as buzinas são acionadas instantaneamente à abertura de cada sinal. A Avenida Agamenon Magalhães, sentido Boa Viagem, é um Deus nos acuda. Foi onde o grupo mais se fracionou devido à quantidade de veículos. Havia engarrafamento nas imediações de Joana Bezerra, onde funciona comércio informal de carros e trecos, todo fim-de-semana. A Avenida Olinda, aquela da Escola de Aprendizes de Marinheiros, que dá acesso à cidade vizinha e ao viaduto da Pan Nordestina, também já não é mais "o velho e bom trânsito de domingo". Ufa!

Apesar de tudo, "Pedalar é legal" e nada atrapalhou a boa vontade, o prazer e o entusiasmo com que o APS sai todos os domingos. Com respeito na hora de balizar o trânsito, o apoio do APS agradece aos motoristas de veículos leves e pesados que atendem o pedido para o grupo passar. Alguns são agoniadinhos (rsssssss), outros são curiosos e ficam olhando aquela tripa de ciclista pedalando em fila dupla ou indiana, outros são simpáticos à causa e devolvem o agradecimento com um sorriso. Mas, minha gente, tem gente que buzina e azucrina os ouvidos do povo e ainda solta gracinhas: "Minha filha, eu tenho pressa". Tá bom, minha senhora, tá bom, mas pra que pressa num domingo? Vixe Maria, a vida hoje é assim, com ou sem trânsito, tá todo mundo correndo. Tomara que a pressa dela fosse pra chegar à praia (rsssssss).


Enfim, o saldo da pedalada foi positivo. Muito novato, gente legal! Apessiano voltando e prometendo que "agora é para sempre". Os eternos veteranos estavam lá, claro, mas saudades de Deorge que faltou devido a uma forte gripe. Tadinho (rsssss). Um brinde ao apoio que, em perfeita sintonia com o guia, manteve o grupo organizado e protegido. O legal do passeio, praticamente uma linha reta no vai e volta, foram os viadutos, seis - um atrás do outro, sem tempo pra descanso. As pontes, em maior número, já não cansaram tanto além de serem uma porta aberta ao visual do rio, do mangue e da cidade.

A passagem pelo túnel, o único do roteiro, também foi maravilhosa. Ouviu aquele berro? Foram os ciclistas. O pessoal a-d-or-a  gritar de alegria quando desce e sobe o túnel. É uma algazarra só, visse. E num é só o APS, não. Por coincidência, o Pedal Clube também passou pelo túnel do Pina, na mesma hora, só que em sentido contrário. O APS ia e o Pedal vinha (rssss) e a gritaria era a mesma ÚUUUUUUUUUUUUUUU! Muito bom, gente, muito boa a sensação de liberdade que a bicicleta proporciona. Olha, por falar em Pedal, o APS também encontrou outro grupo animadíssimo. O Pedala Olinda, que já estava de volta do passeio, no comecinho da manhã, e deu uma paradinha pra descanso na Jaqueira, onde o pessoal se abraçou e fez aquela festa.
Convivendo com o trânsito



O velho e bom trânsito de domingo não existe mais. O APS constatou o fato nesse dia

22 de julho, entre 8h e meio-dia, quando realizou uma pedalada totalmente urbana,

enfrentando largas e longas avenidas, viadutos e pontes que constituem a malha viária

recifense. Intransigentes e apressados - nem todos, claro - os motoristas nem parecem

perceber a velocidade que imprimem ao passar por ciclistas e pedestres. O vácuo

provocado pelo deslocamento do veículo é de fazer tremer e temer. Insistentes e

estridentes, as buzinas são acionadas instantaneamente à abertura de cada sinal. A

Avenida Agamenon Magalhães, sentido Boa Viagem, é um Deus nos acuda. Foi onde o grupo

mais se fracionou devido à quantidade de veículos. Havia engarrafamento nas

imediações de Joana Bezerra, onde funciona comércio informal de carros e trecos, todo

fim-de-semana. A Avenida Olinda, aquela da Escola de Aprendizes de Marinheiros, que

dá acesso à cidade vizinha e ao viaduto da Pan Nordestina, também já não é mais "o

velho e bom trânsito de domingo". Ufa!



Apesar de tudo, "Pedalar é legal" e nada atrapalhou a boa vontade, o prazer e o

entusiasmo com que o APS sai todos os domingos. Com respeito na hora de balizar o

trânsito, o apoio do APS agradece aos motoristas de veículos leves e pesados que

atendem o pedido para o grupo passar. Alguns são agoniadinhos (rsssssss), outros são

curiosos e ficam olhando aquela tripa de ciclista pedalando em fila dupla ou indiana,

outros são simpáticos à causa e devolvem o agradecimento com um sorriso. Mas, minha

gente, tem gente que buzina e azucrina os ouvidos do povo e ainda soltam gracinhas:

"Minha filha, eu tenho pressa". Tá bom, minha senhora, tá bom, mas pra que pressa num

domingo? Vixe Maria, a vida hoje é assim, com ou sem trânsito, tá todo mundo

correndo. Tomara que a pressa dela fosse pra chegar à praia (rsssssss).

Enfim, o saldo da pedalada foi positivo. Muito novato, gente legal! Apessiano

voltando e prometendo que "agora é para sempre". Os eternos veteranos estavam lá,

claro, mas saudades de Deorge que faltou devido a uma forte gripe. Tadinho (rsssss).

Um brinde ao apoio que, em perfeita sintonia com o guia, manteve o grupo organizado e

protegido. O legal do passeio, praticamente uma linha reta no vai e volta, foram os

viadutos, seis - um atrás do outro, sem tempo pra descanso. As pontes, em maior

número, já não cansaram tanto além de serem uma porta aberta ao visual do rio, do

mangue e da cidade.

A passagem pelo túnel, o único do roteiro, também foi maravilhosa. Ouviu aquele

berro? Foram os ciclistas. O pessoal a-d-or-a  gritar de alegria quando desce e sobe

o túnel. É uma algazarra só, visse. E num é só o APS, não. Por coincidência, o Pedal

Clube também passou pelo túnel do Pina, na mesma hora, só que em sentido contrário. O

APS ia e o Pedal vinha (rssss) e a gritaria era a mesma ÚUUUUUUUUUUUUUUU! Muito bom,

gente, muito bo a sensação de liberdade que a bicicleta proporciona. OLha, por falar

em Pedal, o APS tabém encontrou outro grupo animadíssimo. O Pedala Olinda, que já

estava de volta do passeio, no comecinha da manhã, e deu uma paradinha pra descanso

na Jaqueira, onde o pessoal se abraçou e fez aquela festa.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

URBANO

Convivendo com o trânsito





O velho e bom trânsito de domingo não existe mais. O APS constatou o fato nesse dia 22 de julho, entre 8h e meio-dia, quando realizou uma pedalada totalmente urbana, enfrentando largas e longas avenidas, viadutos e pontes que constituem a malha viária recifense. Intransigentes e apressados - nem todos, claro - os motoristas parecem não perceber a velocidade que imprimem ao passar por ciclistas e pedestres. O vácuo provocado pelo deslocamento do veículo é de fazer tremer e temer. Insistentes e estridentes, as buzinas são acionadas instantaneamente à abertura de cada sinal. A Avenida Agamenon Magalhães, sentido Boa Viagem, é um Deus nos acuda. Foi onde o grupo mais se fracionou devido à quantidade de veículos. Havia engarrafamento nas imediações de Joana Bezerra, onde funciona comércio informal de carros e trecos, todo fim-de-semana. A Avenida Olinda, aquela da Escola de Aprendizes de Marinheiros, que dá acesso à cidade vizinha e ao viaduto da Pan Nordestina, também já não é mais "o velho e bom trânsito de domingo". Ufa!
 
Apesar de tudo, "Pedalar é legal" e nada atrapalhou a boa vontade, o prazer e o entusiasmo com que o APS sai todos os domingos. Com respeito na hora de balizar o trânsito, o apoio do APS agradece aos motoristas de veículos leves e pesados que atendem o pedido para o grupo passar. Alguns são agoniadinhos (rsssssss), outros são curiosos e ficam olhando aquela tripa de ciclista pedalando em fila dupla ou indiana, outros são simpáticos à causa e devolvem o agradecimento com um sorriso. Mas, minha gente, tem gente que buzina e azucrina os ouvidos do povo e ainda solta gracinha azeda, saindo fumaça pelo nariz: "Minha filha, eu tenho pressa". Tá bom, minha senhora, tá bom, mas pra que pressa num domingo? Vixe Maria, a vida hoje é assim, com ou sem trânsito, tá todo mundo correndo. Tomara que a pressa da mulher do nariz fumaçando fosse pra chegar à praia (rsssssss).


Enfim, o saldo da pedalada foi positivo. Muito novato, gente legal! Apessiano voltando e prometendo que "agora é para sempre". Os eternos veteranos estavam lá, claro, mas saudades de Deorge que faltou devido a uma forte gripe. Tadinho (rsssss). Um brinde ao apoio que, em perfeita sintonia com o guia, manteve o grupo organizado e protegido. O legal do passeio, praticamente uma linha reta no vai e volta, foram os viadutos, seis - um atrás do outro, sem tempo pra descanso. As pontes, em maior número, já não cansaram tanto além de serem uma porta aberta ao visual do rio, do mangue e da cidade.


A passagem pelo túnel, o único do roteiro, também foi maravilhosa. Ouviu aquele berro? Foram os ciclistas. O pessoal a-d-or-a  gritar de alegria quando desce e sobe o túnel. É uma algazarra só, visse. E num é só o APS, não. Por coincidência, o Pedal Clube também passou pelo túnel do Pina, na mesma hora, só que em sentido contrário. O APS ia e o Pedal vinha (rssss) e a gritaria era a mesma ÚUUUUUUUUUUUUUUU! Muito bom, gente, muito boa sensação de liberdade que a bicicleta proporciona. Olha, por falar em Pedal, o APS também encontrou outro grupo animadíssimo. O Pedala Olinda, que já estava de volta do passeio, no comecinho da manhã, e deu uma paradinha pra descanso na Jaqueira, onde o pessoal se abraçou e fez aquela festa.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

ROTA DOS VIADUTOS

Entre viadutos e pontes há um túnel no meio do caminho

Totalmente urbana, a programação do APS no próximo domingo só tem números pela frente. São onze pontes, seis viadutos e um túnel. Por se tratar de roteiro de cidade, sua quase totalidade é exposta ao trânsito leve e pesado. Um perfeito teste para constatar a ausência de mobilidade entre Recife e Olinda. Uma oportunidade para sentir a deficiência de espaços destinados ao uso da bicicleta como transporte para trabalho e lazer.  Neste dia 22, chova ou faça sol, o APS sai do Parque da Jaqueira, às 8h, prevendo um percurso de 30KM.  O passeio também é uma boa ocasião para testar uso de marcha, resistência e sua reserva de potássio (rssss). Revise sua bicicleta, use capacete e luvas, mantenha-se em grupo e não saia à frente de todos sem saber o roteiro. De vez em quando, alguém se perde (rsssss) pensando que basta pedalar em linha reta pra chegar ao destino (rssss). A gente se encontra. Vai ser óooooooootimo pedalar com você.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

PASSARINHANDO

Lá vem um misto quente

Um misto de asfalto e barro, dois viadutos, três subidas, três descidas (não necessariamente as mesmas) e cerca de 30km. Esses são os detalhes do próximo passeio do APS, domingo 15 de julho, chova ou faça sol. Se aperreie não, apenas tome cuidado com o excesso de buracos na Av. Presidente Kennedy, onde inventaram umas paradas de ônibus iguaizinhas às da Conde da Boa Vista, complicando ainda mais o trânsito. Bote fé no mistão de BR com mata e chegue ao Parque da Jaqueira com sua habitual descontração. Ruas movimentadas e estreitas aguardam o ciclista, mas o verde e a lama também estarão presentes na programação de lazer. A foto abaixo mostra uma das subidas. Massa, né (rsssssss)? O legal é que o ápice é curto, quase se confundindo com o início da descida. Gostou, né?... mas cuidado, o /\ (V invertido) tem lá seus perigos.


Só pra não esquecer - permaneça no grupo, mantenha a direita, qualquer dificuldade comunique ao apoio. Pedale dois a dois a menos que haja necessidade de fila indiana, o que será oportunamente informado. Não ultrapasse o guia, ele sabe o caminho (queira Deus - rissss), nem fique atrás do ciclista-vassoura. O capacete deve estar devidamente ajustado e a bicicleta revisada. A câmara de ar sobressalente é uma ótima pedida, principalmente em área de mata. Evite ficar sozinho pra tirar foto ou comprar qualquer coisa. O APS tem parada programada, onde você pode se reabastecer numa boa. Sim... protetor solar e bastante líquido. E, no mais, pode cantar "quanta ladeira", que já está fazendo falta (rsssss). O APS sai às 8h, concentração pelo portão da entrada principal, 
na Rua do Futuro. Bom domingo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

DOMINGO ESPETACULAR

Grupo se diverte em Olinda

Definitivamente, tênis branco não foi feito para o passeio à mata rural de Olinda, nesse domingo 8 de julho. Muito barro, muita lama, praticamente tudo concentrado ali por onde passava o córrego. Uma pequena elevação com consistência de massapê foi a causadora de todos os sapatos sujos, calças melecadas, mãos imundas, camisas café-com-leite, escorregões, quedas e muito riso escancarado. Experientes e inexperientes, novatos e veteranos, tudo num único prato de diversão (rssssss). E se fosse competição seria a primeira vez na história do ciclismo que uma subidinha com menos de 50 centímetros de altura levaria o primeiro prêmio (rsssss).  

Muita gente com estilo próprio (acima). Mas com a resistência a toda prova, depois de pedalar cerca de 100km, na véspera, Ricardo Lisboa parecia patinar na lama em plena Era do Gelo. Boa parte  do pessoal bem que tentou repetir a inusitada e prazerosa técnica (ver a gargalhada de Ricardo), mas só Enio Paipa conseguiu fazer um pouquinho parecido. Neto foi e voltou duas vezes, em ambas derrotado pelo barranquinho. Tudo registrado em sequência fotográfica. Agora, diga Luciano, qual a graça de um tênis branco pintado de lama? Legal, né?

A brincadeira começou cedo, logo na Jaqueira, antes das 8h. Uma manhã de chuvarada, com mais de 50 ciclistas, era indício de coisa boa. O grupo saiu, pegou Amélia, Aurora, entrou em Olinda e subiu Ouro Preto. Bateu no portão de Zé, tocou a campainha de Zé, chamou Zé, gritou o nome de Zé e só aí  Zé apareceu. Sem camisa, do alto do seu metro e meio, ostentando oitenta anos bem vividos, Zé recebeu a visita do APS. Andou doente, mas quando viu o pessoal ficou na dúvida entre o choro e a gandaia. Dá pra ficar com os dois? Seria só o tempo de abraçar os amigos e receber uma pequena lembrança do APS, mas Zé fez muito mais - abriu a porta do banheiro para alguns ciclistas que estavam apertados de xixi (rssss). Da casa de Zé pra pegar a mata foi um pulo,  só atravessar a perimetral e seguir o caminho da esquerda, onde aconteceram todos os fatos narrados nos dois primeiros parágrafos.

O famoso barranquinho de proporções gigantescas foi fenomenal, mas não foi a única atração do passeio.Se não dava opção, seria sujar ou sujar, a ladeira à frente também não oferecia alternativa.  De barro jurássico, cheia de crateras e coberta pelo mato, a solução era  empurrar a bike e livrar a cara da profundeza das fendas (abaixo). Foi o único jeito de chegar lá em cima e desfrutar do paraíso. Aliás, o descanso levava o nome de Pé na Jaca, tinha tanque de água geladinha pra mergulhar, chuveirão pra refrescar, líquido pra molhar a goela e feijoada pra dormir (rssss), tudo servido com a maior simpatia por Luara e Fernando.

Mas como tudo que é bom dura pouco, diz a sabedoria popular, o APS seguiu caminho de volta para o Parque da Jaqueira. Antes, porém, teria que enfrentar a descida de uma ladeira urbana (abaixo), com trânsito intenso mão e contramão. Só pra você que não foi ter uma ideia, a ladeira é tão em pé, tão reta que nem muro, que até lagartixa tem que descer de mãos dadas (rssssss). Vixe Maria... Guilherme, Diógenes, Lourdinha, Eurico, Socorro, David, Daniel Dias/Coutinho/Santos, Totô, Wagner, Pedro, Hypólito, Kikike e tantos outros ausentes iam a-d-o-r-a-r  a aventura.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

OLINDA RURAL


Domingo é de verde vizinho

Mesmo que não chova sábado nem domingo, a água que caiu durante a semana já é suficiente pro ciclista se deparar com muita lama durante o passeio do APS, no próximo dia 8 de julho. O destino é a área rural de Olinda, num percurso de 30km. Trechos urbanos de PE e trânsito complicado também fazem parte da programação, incluindo ladeiras de Ouro Preto, só pra esquentar. O melhor da história, no entanto, fica por conta do verde matagal e daquele sobe-e-desce no barro, em erosão, que o pessoal a-d-o-r-a compartilhar, mesmo que não seja FaceBook (rssss). Bota pra moer, gente, porque há passagens pitorescas que vão fazer você gargalhar. Só não perca o equilíbrio (rsssss). Revise sua bicicleta e não esqueça - capacete, luvas e câmara de ar sobressalente. Esteja atento ao trânsito, pedale pela direita e não fique ziguezagueando por aí. É perigoso e você sabe disso. Siga a orientação do guia e confie no apoio que, afinal de contas, está ali pra apoiar (rsssss). Seja solidário, educado e recolha seu lixo. O APS sai do Parque da Jaqueira, às 8h. A gente se vê!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

ARENA FISCALIZADA

Estádio tem cara de estádio

Se Jérome Valcke foi, por que o APS não iria à Arena Pernambuco? Ah, tudo bem que o cara seja secretário-geral, olhos, nariz e boca da Fifa, mas o APS é  curioso, a-d-o-r-a descobrir, conhecer e se aventurar pela imaginação. O grupo não conferiu... assim..."de tocar" o concreto (coisas de burocracia), mas deu pra ver, fotografar e ainda fazer mil peripécias no caminho de volta. Foi bom demais, apesar dos mosquitos nas matas, das quedas e das quebras. Aliás, ninguém se preocupou com os percalços - as quedas não tiveram consequências e as quebras foram tempo pro pessoal descansar dos atoleiros muito "adrenalíticos" (rssss). O APS chegou a oferecer prêmio (brincadeirinha) de R$ 50 mil pra quem voltasse à Jaqueira com os tênis limpos. Hum! ... era mais fácil deixar os sapatos grudados nas profundezas da lama e ficar com os pés descalços e úmidos pela chuva. >;?+#@%¨&* são palavrões intraduzíveis de quem se viu nessa situação (rssss). Havia muito novato, mas com experiência de bike. Mesmo nos trechos menos acessíveis, o bom humor era comum a todos e as gargalhadas e brincadeiras corriam soltas nas ladeiras, ora subindo, ora descendo.


O APS saiu da Jaqueira às 8h, com destino a São Lourenço da Mata. Enveredou pelas matas do Engenho São João,  mais conhecidas como terras de Brennand, na Várzea, onde levou uma surra de maruim (rsssss). Empurrou a bike pra subir a rampa do TIP (gente, o terminal integrado está uma imundície), rasgou a BR 408, consideravelmente já duplicada, menos no canteiro de obras da Arena Pernambuco, que continua com pista simples.  O APS, que visitou as obras no ano passado, reconhece que a paisagem modificou, e muito. Onde nem havia tijolo levantado  é possível vislumbrar 43% de avanço físico, apesar da polêmica que o atraso no cronograma causou entre Fifa e governo federal. Também criticado nas redes sociais, o estádio ganhou cara de estádio e a estrutura sobressai no verde do entorno. A chegada do APS, amontoando as bicicletas na área de estacionamento, surpreendeu os operários. Foto pra cá, foto pra lá, foi possível distinguir poderosas máquinas, como os dois novos guindastes que têm capacidade pra 400 toneladas. A expectativa, agora, resume-se ao próximo mês de fevereiro, quando a obra deve ser entregue - prontinha da silva - pra vistoria do APS (kkkkkkkkkkkkkk) e posteriormente liberada para as copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).


Missão cumprida na arena, o grupo seguiu para o Bar do Matuto, bem ali ao lado. Bucho cheio dá trabalho pra levantar depois, mas o pessoal adorou o cardápio pra nordestino nenhum botar defeito. Mesas e cadeiras ficaram logo cheias de comida e gente. De repente, as mulheres resolvem modificar o conceito de WC. Espremidas na fila de um único banheiro feminino, dotado de apenas uma bacia sanitária, solucionaram o problema da forma mais simples e invadiram o banheiro masculino. Pelo menos reduziram o tempo à metade (rssssssssss) e o grupo pegou a trilha de volta, gozando a liberdade de pedalar na natureza . O melhor do passeio. Ladeiras arretadas pra subir, maravilhosas pra descer. Obstáculos pra vencer. Lama, chuva, queda e dor de barriga aliviada em plena mata (rsssssss). Não, definitivamente, o blog não vai dizer quem foi (rssssssss), mas que foi um alívio pro ciclista, isso foi (rssssss). O que ninguém entendeu mesmo foi o fato do longão só ter 51 dos 75 quilômetros prometidos. Por isso, Joaquim passou o tempo todinho perguntando: "quando é que a trilha vai começar, hein" (rsssss)? (Mapa abaixo enviado por Ricardo Nogueira)